A partir das últimas décadas do século XIX, identifica-se um novo modelo de família o que resulta em problemas nas escolas.
A família é uma construção histórica e sociocultural, cuja configuração foi se adaptando conforme as alterações da sociedade. A noção de convivência familiar difere-se de uma camada social para outra, na qual se caracteriza pela estrutura social, através da inserção no mercado de trabalho, na participação da seguridade social e o acesso aos bens de consumo.
As desigualdades sociais presentes na sociedade e a exclusão do mercado formal de trabalho dificultam ainda mais a situação das famílias, que muitas vezes não conseguem prover minimamente as condições básicas de sobrevivência de seus filhos. Quando podem contar com as políticas sociais, tentam manter a convivência familiar que é indispensável à cidadania.
Ao longo da história brasileira a família vem passando por transformações importantes que se relacionam com o contexto sócio-econômico-político do país. Por exemplo: a mulher precisou ser inserida no mercado de trabalho pela própria independência e até mesmo para auxiliar no orçamento familiar.
Nos últimos anos, várias mudanças ocorridas no plano sócio-político-econômico relacionadas ao processo de globalização da economia capitalista vêm interferindo na dinâmica das famílias e possibilitando mudanças em seu padrão tradicional de organização. Com isso, também, os papéis sociais atribuídos diferenciadamente ao homem e à mulher tendem a desaparecer não só no lar, mas também no trabalho, na rua, no lazer e em outras esferas da atividade humana.
Com isso percebe-se todos os problemas que as escolas vem sentindo com relação a violência, drogas, indisciplina e notas baixas. É preciso estarmos atentos.
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